Liliana Queiroz foi eleita em 2005 Miss Playboy.
Volvidos quatro anos, a manequim volta à casa que a lançou para ser capa da revista nacional.
– Ser capa da ‘Playboy’ portuguesa é mesmo um regresso a casa. Foi um convite irrecusável?
– Não tinha nexo algum recusar, além de que é, sem sombras de dúvidas, um trabalho de enorme prestígio para mim.
– Apesar de ter sido eleita Miss Playboy em 2005 é inegável que ainda hoje continua a estar associada à marca.
– Sim, até porque até agora não voltou a haver outra Miss Playboy Internacional. Por cá, a Sara Santos foi eleita, mas a nível internacional continuo a ser eu.
– E está preparada para passar a coroa?
– Claro que sim, com muito gosto.
– O que significou a eleição da Miss Playboy na sua carreira?
– Foi o ponto alto, tenho de reconhecer. Já trabalho como manequim desde os 13 anos, mas a ‘Playboy’ foi mesmo a grande viragem na minha vida profissional.
– Não receia expor o seu corpo, como aconteceu na produção?
– Não. Ainda por cima a ‘Playboy’ portuguesa está cada vez com melhor aspecto. Por isso tenho de confessar que foi uma honra ter sido a capa.
– Mas tratou-se de uma produção bastante ousada...
– Só fazia sentido ser assim se me despisse em casa, e a ‘Playboy’ é a minha casa. Mas tenho de confessar que esta produção foi, sem dúvida, aquela em que me expus mais. Mas não está ordinária, apesar de haver nu frontal e integral.
– Receou a opinião do público?
– No início sim, tinha medo do que as pessoas podiam pensar. Até porque ainda há portugueses retrógrados.
– Quando aceitou o convite pediu a opinião da sua família?
– A primeira pessoa com quem falei foi com o meu pai. Ele viu as fotografias, mas encarou o trabalho com muita tranquilidade. Felizmente o meu pai tem a cabeça de um rapaz novo. Disse-me que tinha gostado. Ainda assim, achou que estava ousado.